segunda-feira, 20 de setembro de 2010

POP ART


O movimento “Pop Art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os célebres retratos dos nobres e ilustres do renascimento, por exemplo, são substituídos por retratos de celebridades.
E com base na figura 14 – Warhol Nove Marilyns do livro e algumas imagens relacionadas ao Pop Art retiradas da internet criei em um programa de computador chamado FhotoScap um quadro que traz imagens de celebridades e rótulos de produtos de consumo que é característico do Pop Art.
A criatividade é um potencial inerente ao homem e a realização desse potencial é uma das suas necessidades. A capacidade de criar está em todo ser humano.
A criatividade é, portanto, inerente à condição humana.
Fayga Ostrwer diz que o homem cria não porque gosta e sim porque precisa, ele só pode crescer enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma criando.
Para Fayga, todas as pessoas têm capacidade para perceber valores como a beleza, o equilíbrio, o repouso, a tensão e a harmonia das formas no espaço. Sua palestra teve início na pré-história e passou pela arte egípcia, cicládica, grega, românica, renascentista, moderna e contemporânea para mostrar que muitos conceitos usados com gala pela crítica são familiares mesmo ao mais comum dos mortais, em qualquer cultura ou religião.
É fácil ver como criatividade pode ser uma ponte de ligação entre ciência e arte. Ciência não é apenas uma série de descobertas.
Fayga Perla Ostrower
“O homem elabora seu potencial criador através do trabalho. É uma experiência vital. Nela o homem encontra sua humanidade ao realizar tarefas essenciais à vida humana e essencialmente humanas. A criação se desdobra no trabalho porquanto este traz em si a necessidade que gera as possíveis soluções criativas.
Nem na arte existiria criatividade se não pudéssemos encarar o fazer artístico como trabalho, como um fazer intencional produtivo e necessário que amplia em nós a capacidade de viver. Retirando à arte o caráter de trabalho, ela é reduzida a algo supérfluo, enfeite talvez, porém prescindível à existência humana.
Entretanto, a atividade artística é considerada uma atividade sobretudo criativa, ou seja, a noção de criatividade é desligada da ideia de trabalho, o criativo tornando-se criativo justamente por ser livre, solto e isento de compromisso de trabalho. Na lógica de tal pensamento, porém, o fazer que não fosse livre careceria de criatividade, passaria a ser um fazer não criativo.

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