terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cibercultura**Ciberespaço


A Cibercultura é fortemente marcada pelas tecnologias digitais que proliferam atualmente, tais como, computadores, internet, mídias móveis e outras tecnologias de comunicação que interconectam as pessoas em diferentes regiões do mundo em uma rede de aparatos de comunicação que modificaram nosso cotidiano.
A origem do termo cibernética, de onde advém ciberespaço está ligada a um modelo conceitual baseado na idéia de conduzir, guiar ou pilotar comunicações, e está ligada a sua utilização original para fins militares. Segundo a maioria dos autores, o ciberespaço se caracteriza pelo tempo-real e pela interatividade, estabelecendo em decorrência destas duas circunstâncias novas possibilidades relacionais.
De qualquer forma, fica evidente que a sociedade da comunicação estabelece novas relações de trabalho e novas formas de estruturar o pensamento, e que as artes visuais não estão fora deste debate.
Prova disso é a oportunidade que estamos tendo de dialogar com colegas e orientadores usando a ferramenta BLOG que até pouco tempo era desconhecida da maioria de nós. E utilizar esse meio como forma de troca de conhecimento é fundamental para o nosso crescimento como orientadores de Arte Visuais. Já que a realidade mostra que,escola atual precisa passar por um processo de readaptação, pois práticas pedagógicas que consiste em ensinar conteúdos estancados e sem vínculos com a realidade real e virtual dos estudantes, continuarão sem efeitos e impactos nas aprendizagens e socializações das pessoas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BLOG


Os blogs têm uma grande importância, pelo o tamanho que foi a propagação das pessoas que possuem, ele tem uma grande importância, pois trocamos informações e experiências, postamos nossas atividades para que possam ser vistas por mais pessoas enriquecendo assim, a vida de cada um, ajudando, dividindo experiência, criando amizades, e por não até um relacionamento afetivo. E o mesmo podemos dizer com relação à transmissão de conhecimento, ao ensino de arte e como meio de comunicação de orientadores, tutores e educando não só da UFG/FAV mais do Brasil e do mundo.
A proliferação de blogs na Internet é um sinal evidente de que o cidadão comum aspira algo mais do que participar de forma passiva, redutora e impessoal em questões de seu interesse. É também a demonstração da vontade expressa de comunicar, de expressar idéias, que de outra forma se veriam a falar para paredes perante a discordância de fatos e o afastamento involuntário da participação ativa na sociedade.
Portanto o blog surge possivelmente na lacuna que a grande mídia não consegue cobrir,pois talvez ganhe mais destaque em assuntos específicos.Consegue assim ,agregar uma comunidade de interessados por um certo assunto, que anseiam para comentar pelo próximo texto e também exibir seu ponto de vista. Cria-se assim laços primeiramente virtuais, entre redator e leitor. Um laço bem próximo poderia-se dizer comparado a grande mídia. Disso tudo consegue-se extrair uma boa discussão, e quem ganha somos nós estudantes e futuros orientadores de Artes Visuais.

POP ART


O movimento “Pop Art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os célebres retratos dos nobres e ilustres do renascimento, por exemplo, são substituídos por retratos de celebridades.
E com base na figura 14 – Warhol Nove Marilyns do livro e algumas imagens relacionadas ao Pop Art retiradas da internet criei em um programa de computador chamado FhotoScap um quadro que traz imagens de celebridades e rótulos de produtos de consumo que é característico do Pop Art.
A criatividade é um potencial inerente ao homem e a realização desse potencial é uma das suas necessidades. A capacidade de criar está em todo ser humano.
A criatividade é, portanto, inerente à condição humana.
Fayga Ostrwer diz que o homem cria não porque gosta e sim porque precisa, ele só pode crescer enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma criando.
Para Fayga, todas as pessoas têm capacidade para perceber valores como a beleza, o equilíbrio, o repouso, a tensão e a harmonia das formas no espaço. Sua palestra teve início na pré-história e passou pela arte egípcia, cicládica, grega, românica, renascentista, moderna e contemporânea para mostrar que muitos conceitos usados com gala pela crítica são familiares mesmo ao mais comum dos mortais, em qualquer cultura ou religião.
É fácil ver como criatividade pode ser uma ponte de ligação entre ciência e arte. Ciência não é apenas uma série de descobertas.
Fayga Perla Ostrower
“O homem elabora seu potencial criador através do trabalho. É uma experiência vital. Nela o homem encontra sua humanidade ao realizar tarefas essenciais à vida humana e essencialmente humanas. A criação se desdobra no trabalho porquanto este traz em si a necessidade que gera as possíveis soluções criativas.
Nem na arte existiria criatividade se não pudéssemos encarar o fazer artístico como trabalho, como um fazer intencional produtivo e necessário que amplia em nós a capacidade de viver. Retirando à arte o caráter de trabalho, ela é reduzida a algo supérfluo, enfeite talvez, porém prescindível à existência humana.
Entretanto, a atividade artística é considerada uma atividade sobretudo criativa, ou seja, a noção de criatividade é desligada da ideia de trabalho, o criativo tornando-se criativo justamente por ser livre, solto e isento de compromisso de trabalho. Na lógica de tal pensamento, porém, o fazer que não fosse livre careceria de criatividade, passaria a ser um fazer não criativo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

UNIDADE I
A CIDADE E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS

Nesse Estágio Supervisionado 3 nossa proposta é ampliarmos a experiência de estágio para além dos muros da escola tomando a cidade como referência para a elaboração de projetos de ação educativa. Consideramos que é em uma “escala intra urbana que a vida cotidiana e a relação entre cidade, cultura e cidadania podem ser analisadas com maior profundidade” (CAVALCANTI, 2001, p. 13).
O desafio é olhar para a cidade de uma maneira diferente, nesse sentido trazido pelo poeta - olhar daquele que acaba de chegar, de quem acaba de nascer para a eterna novidade do mundo. Ver aquilo que nunca havíamos prestado atenção no contexto cotidiano, no dia a dia. Pensar a cidade enquanto um organismo vivo, dinâmico, que trás uma história construída ao longo dos tempos (seja ela recente ou de longa data), uma história feita pelos seus habitantes, cada um com suas relações, suas profissões, seus ofícios, sua cultura; a cidade formada, por seus lugares; físicos, afetivos, simbólicos. A cidade que é feita pelas mãos daqueles que as constroem.
A compreensão da cidade como produção, fundada em racionalidade e contra-racionalidades leva-nos a uma perspectiva favorável a uma educação para a vida, e para uma vida melhor.

TONAR O FAMILIAR ESTRANHO
Frequentemente, a arte que existe em nossa vida cotidiana é invisível.
No entanto, quando a arte local é interpretada a partir do seu contexto, essa interpretação aciona não só uma maior compreensão da arte em si, mas também uma análise crítica do sistema de produção e dos valores nela refletidos (...). O perturbamento do familiar descreve esse processo de tornar visível a arte e a cultura locais (...). (BASTOS, 2006)
Em outras palavras:
A noção de perturbamento no familiar
a) descreve metaforicamente o processo pelo qual membros da comunidade adquirem um maior discernimento sobre a própria cultura.
b) ddescreve interpretações feitas não por forasteiros, mas por pessoas da comunidade, e consiste um passo essencial para compreender a identidade cultural que possuímos.
c) esse processo convida a um envolvimento histórico e político e uma reflexão sobre as possibilidades de mudança.
d) essa noção também possibilita identificar formas de autoria em diferentes grupos culturais e os sistemas de valores que as sustentam (Hamblen,
1990).
e) busca enriquecer o discurso atual em arte/educação pela articulação das questões de gênero, classe social e etnia que afetam as comunidades (BASTOS, p.234 e 235);
Exercitemos, então, um novo olhar para essa cidade, um olhar poderoso, desconstruidor de discursos caracterizadores e imagens construídas, em busca de visualidades, territorialidades, espacialidades, em uma perspectiva multicultural crítica.
Assim, propomos esse olhar sobre a cidade: buscando descobrir em cada um a cidade que habita que foi se construindo ao longo dos tempos e que, podem representar a possibilidade de ir consolidando um olhar mais apurado - olhar crítico e mais sensível para o contexto e o meio ambiente. Aqui temos a transição de um olhar indiferente rumo a um olhar reflexivo, olhar que pergunta, olhar que indaga.

IMAGENS DO TRAJETO